30 de janeiro de 2008

Que terra eu sou?



Como habitualmente... lá saiu o Semeador hoje a semear... Largamente!

Era a carta que Ele nos deixava hoje em forma de Boa Nova... Alegre Notícia!

Saiu pelos caminhos... saiu a espalhar a semente da Paz, do Bem, do Amor!

E creio que passou pela minha e pela tua estradas... Não o viste...?

Pois é... talvez estivesses muito ocupada (o) com trabalhos, exames, compromissos...
ou talvez... estivesses bem vigilante para ver se Ele de facto, pisava a tua terra para deixar marcas...

Creio que sim... creio que apenas das nossas dores físicas ou morais, que apesar das nossas lentidões de rebeldias... Creio que O desejamos, como terra árida sequiosa e sem água... como diz o salmista...

Pois bem... visto que o Semeador gosta de visitar e de passear pelas nossas terras / vidas... será que já dei tempo e espaço para me interroga verdadeiramente e sem subterfúgios, que tipo de terra eu sou?


Cheia de pedras?

Repleta de espinhos?

Embebida pelo alcatrão?

Maleável e dócil como terra de cultivo?


Seja eu que tipo de terra for... uma coisa é certa... Ele não me marginaliza, não me exclui... Certo?

Queira eu ser visitada ou mesmo se preferir permanecer só e fecha... Ele não me rejeita, nem deixa de amar... Certo?

Continua num amplo e generoso gesto a espalhar a boa semente... e eu? O que faço, como acolho, como cuido... como faço crescer ou murchar?

Desafio: Já pensaste que és amada... amado... assim nesse estado em que te encontras agora?
Na solidão... no vazio... na insegurança... na confusão... no medo... na dúvida... na falta de esperança... no nada ou no tudo que és e teimas aceitar... Vamos lá... dar respostas! E convictas (os) deste profundo amor... ousar dar nome à terra que eu sou... que tu és... Aceitas?

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