21 de junho de 2010

Deixai-me ser a barraca de acolhimento do que de melhor há em vós...


"Às vezes, é como se dentro de mim existisse uma grande oficina onde se trabalha no duro, se martela, e sei mais lá o quê. E, às vezes, parece-me que sou feita de granito, um pedaço de rocha, e nessa rocha batem constantemente torrentes que a vão furando. Uma gruta de granito que vai sendo cada vez mais escavada e onde são cinzelados contornos e formas. E pode ser que um certo dia as formas fiquem prontas para uso, com contornos nítidos em mim, e que eu só precise reproduzir o que encontro cá dentro."

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